Parlamento em ação: segunda sessão ordinária tem participação de munícipes e requerimento de instalação de CPI
Sobre o primeiro assunto, o vereador Enison Nunes (PSC), líder da oposição, fez a leitura do requerimento 006/2023, que solicita, em regime de urgência, instalação de CPI para investigar e apurar os fatos constantes no inquérito civil publico n.º 2019/0002922, que originou a operação da Polícia Federal denominada Colinas de Rocha. O líder argumentou que a CPI é um instrumento legal com objetivo definido que é investigar supostas irregularidades na gestão no processo licitatório de tomada de preço n.º 004/2019. O requerimento está em tramitação na Casa.
A vereadora Branca Gomes (PSD) usou a tribuna para solicitar da gestão providências imediatas para implementação do piso da enfermagem no contracheque dos servidores, pediu também que seja entregue uma lista com os nomes dos servidores contemplados com o novo piso.
Também na tribuna, o vereador Roberlan Cokim (PSC), falando a respeito do pedido de CPI apresentado, reforçou a importância ímpar do momento, onde os vereadores, tem o dever moral com a sociedade de elucidar tais questões, e que problema em licitações é um assunto recorrente nessa gestão; denunciou também a maquiagem, inflando os dados sobre os servidores que teriam direito ao novo piso da enfermagem, com o único intuito de conseguir mais dinheiro; o vereador ainda denunciou a incoerência dos dados sobre pagamentos de cestas básicas na Secretaria de Assistência Social do município, onde constam notas fiscais mesmo nos meses em que esse serviço não é oferecido pela gestão.
Os parlamentares também debateram sobre os problemas ocasionados pela BRK, mais uma vez, lamentaram o péssimo serviço prestado por essa empresa, e estão estudando mecanismos legais para combater os preços abusivos praticados pela mesma. Nesse tema, os vereadores abriram o espaço na tribuna para a professora Solange Labre, e para a ex-vereadora dessa cidade, Leolinda Aires Mendonça, se manifestarem.
As convidadas de honra apresentaram números gritantes sobre os valores praticados pela BRK, situação que gera um desconforto na sociedade, e que os mais pobres são os que mais sentem, pois, muitas vezes, precisam optar entre pagar pelo serviço ou comprar o que comer. A professora Solange ressaltou ainda o péssimo atendimento prestado aos usuários que procuram a sede da empresa. Ambas destacaram não haver mais condições de continuar com essa situação, e que essa casa deve, imediatamente, procurar meios legais para coibir tais práticas por parte da BRK.
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